quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

O Luto das Tragédias da Natureza (hO Men) hóminúsculus


Hoje de manhã acordei, abri a janela, olhei no vaso com plantas amassadas pelo vento que sopra sem certezas nem objeções, e reparei que não tinha Poemas para colher.

Sentei amargado junto ao palco da minha sacada e observei o mundo ensacado pelo verão que conspira como se fosse um inverno. Invertidas sensações que não me acolhem, pois não as planto, e em doce pranto que me penteia com retalhos de um esquecido canto, sinto a vertigem de ouvir os ruídos que agora me permeiam em meio ao turbulento ponto de apoio que não sei se tenho.

Ruídos que enrijecem meus miolos e músculos, e me deixam tenso como uma corda sem melodia.

Estou cercado por um mundo torto, desconexo, sem conserto nem concerto.

Um comentário:

Anônimo disse...

Tá nada !

Bj

Fy