sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Objetos externos e internos

De que modo se resolve a existência de objetos externos a nòs?
Os objetos, sejam eles quais forem, tem vida, vida psíquica.
Por exemplo, para um médico, um bisturi é algo sagrado, vívido, contínuo de seu próprio corpo e criação, mas para outra pessoa é apenas um objeto que não faz parte de sua vida.
Pegamos outro exemplo: Um instrumento musical como a flauta. A flauta necessita de ar, com uma certa de aplicação de força nesse ar, algo com um vento, que passa no espaço que fica por dentro do instrumento. A música existe a partir de várias situações que são ativadas em conjunto nesse momento. Pensando um pouco mais a frente, o aparelho dos sentidos Audição é necessário para se aferir a existência da música. Para a Visão, pegando esse aparelho dos sentidos independentemente, o objeto e sua execução não existe para ele.
No momento que a música é escutada ela existe. Ela existe somente na medida em que existe na mente da pessoa. Só assim a ela é dada forma e significado.
Na verdade tudo que vemos, sentimos, e significamos é algo vivo, a partir da pré-condição de que nada é independente por si só.

Caio Garrido

Um comentário:

Priscila Moreira disse...

Muito boa a definição.....