Olá, amigos, hoje vou postar um texto escrito pela Fy, amiga virtual, do blog:
http://windmillsbyfy.wordpress.com/
Ela lança palavras para fecundar a harmonia entre Corpo, Ritmo, Dança, Vida e Imaginação...
A Dança e a Vida
- e.... que apresente linhas
mutantes “sem fora nem dentro, sem forma nem fundo, sem começo
nem fim, tão viva quanto uma variação contínua” -
Quando um corpo dança, abre-se para captar as mais finas vibrações , ele ativa sua sensibilidade, seus sentidos, para atrair a energia do mundo, de uma forma sutil, leve, que o faça transportar a novas passagens.
Quando um corpo dança , comunica-se com suas ausências e com seus silêncios, dá-se contorno : e, assim , potencializa o surgimento de novos corpos.
Isso o coloca numa outra dimensão temporal.
Colocar tempo no corpo pode significar abri-lo ao regime do sutil, ao devir imperceptível, às velocidades e lentidões, às pequenas percepções e ao vir a ser: Viver é como Dançar.
- Uma vez que se tenha encontrado a si mesmo é preciso saber, de tempo em tempo, perder-se. ... e depois reencontrar-se: pressuposto que se seja um pensador. A este, com efeito, é prejudicial estar sempre ligado a uma [ só ] pessoa. - [ em si-mesmo]
http://windmillsbyfy.wordpress.com/
Ela lança palavras para fecundar a harmonia entre Corpo, Ritmo, Dança, Vida e Imaginação...
A Dança e a Vida
- e.... que apresente linhas
mutantes “sem fora nem dentro, sem forma nem fundo, sem começo
nem fim, tão viva quanto uma variação contínua” -
Quando um corpo dança, abre-se para captar as mais finas vibrações , ele ativa sua sensibilidade, seus sentidos, para atrair a energia do mundo, de uma forma sutil, leve, que o faça transportar a novas passagens.
Quando um corpo dança , comunica-se com suas ausências e com seus silêncios, dá-se contorno : e, assim , potencializa o surgimento de novos corpos.
Isso o coloca numa outra dimensão temporal.
Colocar tempo no corpo pode significar abri-lo ao regime do sutil, ao devir imperceptível, às velocidades e lentidões, às pequenas percepções e ao vir a ser: Viver é como Dançar.
- Uma vez que se tenha encontrado a si mesmo é preciso saber, de tempo em tempo, perder-se. ... e depois reencontrar-se: pressuposto que se seja um pensador. A este, com efeito, é prejudicial estar sempre ligado a uma [ só ] pessoa. - [ em si-mesmo]
Nietzsche
Aceitemos a sugestão de Nietzsche.
Não sem antes oferecermos sobre ela uma certa : resistência.
E é porque acatamos, ao mesmo tempo em que resistimos, que o movimento se inicia e vemos surgir uma dança. Tal qual a Vida.
Dança que se faz de ampliações e recolhimentos, de aceitações e de resistências.
Se assim não fôsse, não haveria o surgimento do balançar que nos revela através de sua coreografia nascente, um novo ritmo, novas formas que acolhem e expressam transformações ocorridas, fruto de consentimento e ao mesmo tempo de violação exercida sobre esse corpo que dança. Ou que vive.
Vemos nesta dança a expressão de forças que obrigam esse corpo a ampliar-se, a recombinar seus elementos, a flexibilizar-se, a dizer “Sim”.
Forças que o fazem proteger-se, encorujar-se sobre si mesmo, endurecer-se, resistir aos apelos, dizer “Não”...
Balanço, dança, ritmo: Vida.
Não há Vida sem este movimento que ora recai do lado das forças que buscam Expansão.
Introduzimos a metáfora da dança, expressão desse movimento, para que possamos melhor visualizar o ritmo, o balanço que compõem a nossa própria existência como seres humanos.
Assim, um pouco mais entregues a este balançar, vamos dele nos aproximando, a fim de que possamos melhor observar as forças que o originam.
Didaticamente, seria bastante sedutor que pudéssemos separar estas forças em dois grupos distintos: um deles relativo ao Movimento de Retração e Recolhimento e o outro, relativo aos Movimentos de Expansão.
Mas, infelizmente, somos logo levados a não fazê-lo, pois não há intervalo suficiente entre eles que nos permita congelá-los em uma imagem estática e rígida.
O que há, , é “ritmo” : que fala de um Vai – e – Vem imperceptível, onde o movimento de ida , “já requer” : reclama o de volta.
Assim, o movimento de retração é sempre um apelo de suplemento ao movimento de expansão e vice-versa.
Isso nos permite afirmar que não há como privilegiar um polo, menosprezando o outro.
Os dois são absolutamente necessários à manutenção da Vida: o instituido, o mesmo, o reconhecível,o permanente, de um lado, e, do outro: o: “a ser instituído”, o devir, o novo, o diferente. [ o desconhecido ]
Fy
Aceitemos a sugestão de Nietzsche.
Não sem antes oferecermos sobre ela uma certa : resistência.
E é porque acatamos, ao mesmo tempo em que resistimos, que o movimento se inicia e vemos surgir uma dança. Tal qual a Vida.
Dança que se faz de ampliações e recolhimentos, de aceitações e de resistências.
Se assim não fôsse, não haveria o surgimento do balançar que nos revela através de sua coreografia nascente, um novo ritmo, novas formas que acolhem e expressam transformações ocorridas, fruto de consentimento e ao mesmo tempo de violação exercida sobre esse corpo que dança. Ou que vive.
Vemos nesta dança a expressão de forças que obrigam esse corpo a ampliar-se, a recombinar seus elementos, a flexibilizar-se, a dizer “Sim”.
Forças que o fazem proteger-se, encorujar-se sobre si mesmo, endurecer-se, resistir aos apelos, dizer “Não”...
Balanço, dança, ritmo: Vida.
Não há Vida sem este movimento que ora recai do lado das forças que buscam Expansão.
Introduzimos a metáfora da dança, expressão desse movimento, para que possamos melhor visualizar o ritmo, o balanço que compõem a nossa própria existência como seres humanos.
Assim, um pouco mais entregues a este balançar, vamos dele nos aproximando, a fim de que possamos melhor observar as forças que o originam.
Didaticamente, seria bastante sedutor que pudéssemos separar estas forças em dois grupos distintos: um deles relativo ao Movimento de Retração e Recolhimento e o outro, relativo aos Movimentos de Expansão.
Mas, infelizmente, somos logo levados a não fazê-lo, pois não há intervalo suficiente entre eles que nos permita congelá-los em uma imagem estática e rígida.
O que há, , é “ritmo” : que fala de um Vai – e – Vem imperceptível, onde o movimento de ida , “já requer” : reclama o de volta.
Assim, o movimento de retração é sempre um apelo de suplemento ao movimento de expansão e vice-versa.
Isso nos permite afirmar que não há como privilegiar um polo, menosprezando o outro.
Os dois são absolutamente necessários à manutenção da Vida: o instituido, o mesmo, o reconhecível,o permanente, de um lado, e, do outro: o: “a ser instituído”, o devir, o novo, o diferente. [ o desconhecido ]
Fy
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