quarta-feira, 22 de outubro de 2008

A insuportabilidade do "quase"


Implicados na realização de um desejo, no viés crítico que podemos dar a isso, existe instintivamente em nós, uma camada inconsciente de devires, porquês pré-estabelecidos, e pré-conceitos. Quando algo não dá certo, uma "porta" nos é fechada, uma palavra não compreendida, um desejo não realizado, paramos naquela placa : "Quase"!


Como seres desejantes , condicionados, e de desejos também amplamente condicionados, o "quase" nos dá uma sensação não distante de que algo muito desejado nunca vai acontecer, ou de por termos estado tão próximos da realização e não termos chegado lá, aflora uma angústia relativa à sensação de que não fomos criados para realizar dado desejo ou objetivo. Ainda uma outra situação pode-se desencriptar disso tudo , que é a criação de uma fantasia inconsciente de que é melhor não conseguirmos mesmo.


Isso e muito mais torna o "quase" muitas vezes a pior das hipóteses. É preciso imaginação, percalços no caminho certamente acontecem, mas desenrolar o asfalto é algo que cria caminho, abre espaço, pois o "asfalto" pode não estar lá ainda.




Caio Garrido

sábado, 18 de outubro de 2008

“Leitura” das bases da teoria de Freud







Pode-se dizer que Freud, estimulado pelas descobertas sobre a libido e teorias da sexualidade e do inconsciente, usou a Teoria da sexualidade como “espelho” para uma Teoria da Energia Psíquica ?
Luís Augusto T. Morais

Televisão; Máquina de destruição em massa


Televisão: Máscara do povo.


Máscara: latim mascus ou masca = "fantasma", ou no árabe maskharah = "palhaço", "homem disfarçado" ; Caráter enganoso, disfarce.


Povo : Massa quântica iludida.


Massa: Mero adereço significante da concentração explícita de verdades não elaboradas e não questionadas. Mentes mutiladas.
Caio Garrido

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Repressão da Sublimação

O sublimar como ato criativo é fundamental para a saúde e boa disposição diante do mundo. No tocante do inconsciente, a repressão atua frente aos instintos. No ato civilizatório, o homem deixou de exercer grande parcela de seus instintos para se tornar um complexo ser social. A sublimação se tornou a consequência inevitável dessa nova constituição e evolução. É de se notar nos dias de hoje uma grande dificuldade das pessoas de se permitirem o florescer de suas capacidades e criatividades. A pergunta que quero deixar aqui é da ordem do caminho da libido. A libido em sua forma mais descatexizada pode tomar rumos os mais diversos possíveis na vida. Uma repressão de um objetivo de vida, de um desejo, da criatividade ainda nem descoberta não poderia ser tão prejudicial quanto à repressão contínua dos desejos sexuais não empreendidos ou desenvolvidos? A tal individuação já tão citada por Jung e outros pensadores, merece uma atenção melhor da parte de todos.

Caio Garrido